Os sindicatos do ensino privado gaúcho iniciaram nesta quinta-feira, 9, o processo de negociação coletiva junto às entidades patronais, para a assinatura de novas convenções coletivas de trabalho para os professores do ensino básico e superior.
Nesta semana, o processo negocial foi iniciado junto ao Sinepe/RS e, como tem ocorrido em anos recentes, está dividido em câmaras que discutem as especificidades de cada segmento de ensino. Em ambos os casos, o encontro inicial contemplou a entrega das pautas de reivindicações.
Na educação básica, a lista de reivindicações apresenta o reajuste de 8,5% dos salários, a aproximação dos valores hora-aula da educação infantil e anos iniciais com os anos finais e melhores condições para atendimento aos alunos com deficiência.
Já na mesa da educação superior, para além da reposição do INPC do período aos salários, a solicitação é de antecipação da reposição dos percentuais adiados nas negociações de 2022 e regulamentação trabalhista do trabalho docente nos cursos em EAD.
Pontos conjuntos
A preparação dos sindicatos de trabalhadores para o processo negocial envolveu a formação de dois consensos, que serão buscados nas duas mesas de negociação.
A primeira delas é a recuperação da data-base de 1º de março como referência para todos os acordos, garantindo que qualquer negociação contemple a retroatividade de índices salariais e de demais benefícios.
O segundo ponto é a busca da reposição integral da inflação, medida pelo INPC, tendo a data-base da categoria como referência.
As reuniões de negociação entre os sindicatos devem ocorrer semanalmente. O Sinepe/RS concordou com a ampliação da vigência das respectivas Convenções de Coletivas de Trabalho 2022 até abril.
Negociação com o Sindiman
As tratativas para a renovação das Convenções Coletivas de Trabalho dos professores que atuam na educação básica e educação superior das instituições comunitárias serão iniciadas na próxima semana.